InsightZ #6- Nem-Nem 🕺

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InsightZ #6- Nem-Nem🕺

Seu Insight semanal para a sua marca ser uma febre no mercado 😎

Olá! 🌴

Somos Enzo Aliberti e Ivan Almeida, dois apaixonados por Marketing e nativos da Gen Z. Bem-vindo ao InsightZ, nossa newsletter semanal que nasceu das conversas que tínhamos entre nós em almoços de Sábado sobre o universo do consumo e conteúdo digital.

Em nossa quarta edição temos como convidado o Lucas Fonseca, Owner da DAFOTO, estúdio de foto e vídeo e DFT, Agência de Marketing.

O assunto será sobre Nem-Nem (o que é isso?!).



😎 

Convidado da Semana:
Lucas Fonseca

A Realidade e as Possibilidades da Geração Nem-Nem

Autor: Ivan Almeida


🎙️ Na edição de hoje do InsightZ, exploramos um fenômeno preocupante que afeta muitos jovens brasileiros: a geração nem-nem. Este termo refere-se a jovens entre 18 e 24 anos que não estão empregados nem matriculados em instituições de ensino. Atualmente, essa realidade atinge cerca de 36% dos jovens brasileiros.

Causas e Consequências As principais causas deste fenômeno incluem a falta de oportunidades de emprego, a baixa qualidade da educação e a desconexão entre o currículo escolar e as exigências do mercado de trabalho. A situação é agravada por fatores pessoais como gravidez precoce e a necessidade de cuidar de familiares, que muitas vezes impedem esses jovens de seguir um caminho profissional ou educacional. As consequências são severas, incluindo desemprego, exclusão social e um aumento nas desigualdades. A pandemia de COVID-19 exacerbou essas dificuldades, deixando muitos jovens em situação ainda mais vulnerável.

Soluções Propostas Para combater esse cenário, especialistas sugerem a implementação de políticas públicas mais eficazes, como programas de aprendizagem e iniciativas voltadas ao primeiro emprego. Essas medidas visam reintegrar esses jovens ao mercado de trabalho e ao sistema educacional, promovendo uma inclusão social e econômica mais ampla. Certamente, o membro da Geração Z que escreve este texto também se beneficiou de programas de aprendizagem focados no primeiro emprego. Sou formado técnico em Tecnologia da Informação e, embora não esteja atuando diretamente na área, foi esse curso que me proporcionou minha primeira oportunidade de trabalho.

O curso me introduziu a ferramentas e linguagens de programação cruciais, que se tornaram um grande diferencial nos meus primeiros empregos. Até hoje, aplico esses conhecimentos em minha atuação na área de metrificação de redes sociais e Business Intelligence, mostrando a importância e o impacto duradouro dessa formação inicial.

Criado por Dall-E

Geração Nem-Nem. Realidades e possibilidades da Geração Z no mercado de trabalho.

Autor: Lucas Fonseca

🎙️ Hoje queria falar sobre a Geração Nem-Nem. Ouvi esse termo recentemente num podcast do Paulo Vieira falando sobre resiliência emocional, onde ele apelida carinhosamente dessa maneira uma geração frágil e fraca. O termo “nem-nem” se refere aos jovens com idades entre 18 e 24 anos que nem estão no mercado de trabalho, nem em instituições de ensino e nem nada. Obviamente esse não era o tema central daquele episódio, mas o pouco falado sobre me trouxe algumas reflexões e insights sobre o assunto. 

Apesar de não me enquadrar especificamente na faixa etária dos 18 aos 24, posso falar disso com propriedade por dois principais mo vos. Primeiramente, comecei a trabalhar (mesmo que contra a vontade dos meus pais e falarei sobre isso mais pra frente) aos 15 anos. Além disso, hoje com meus 27 anos tenho minha agência de mkt digital com 8 funcionários, sendo 4 deles nessa faixa etária. Lidar com os desafios de trabalhar diariamente com essa geração é desafiador e te traz a necessidade de entender os mo vos por trás de determinados comportamentos.

Quando me peguei refletindo sobre isso, me lembrei de ter lido em algum canto da internet um relato do fundador de Dubai quando questionado sobre o futuro da cidade, e ele respondeu: "Meu avô andava de camelo, meu pai andava de camelo, eu ando de Mercedes, meu filho anda de Land Rover, e o meu neto vai andar de Land Rover; mas meu bisneto vai andar de camelo... Tempos difíceis criam homens fortes, homens fortes criam tempos fáceis, tempos fáceis criam homens fracos, e homens fracos criam tempos difíceis."

Interessante essa reflexão, né? Apesar da sabedoria dessa resposta vir toda baseada em um provérbio e ele ter só encaixado os carros ali pra trazer para um contexto mais atual, enxerguei nessa história do sheik exatamente a dinâmica entre gerações e o impacto das condições de vida no desenvolvimento pessoal. Nossa sociedade passou por tantas transformações tecnológicas e sociais nos últimos anos que, de fato, parece que estamos vivendo tempos fáceis, pelo menos comparados aos desafios enfrentados por nossos avós, por exemplo.

Mas a questão que fica é: será que a geração Nem-Nem é realmente preguiçosa e acomodada ou estamos falando de algo mais complexo? Pra começar, temos que considerar o cenário econômico atual. Não é segredo pra mim e acredito que pra você também não que o mercado de trabalho tá ficando cada vez mais competitivo e as oportunidades com certeza não são justas. Muitas vezes, os jovens se deparam com estágios não remunerados, exigências absurdas de experiência para cargos iniciais e uma pressão constante para serem “bem-sucedidos” antes dos 30.

Além disso, temos a questão da educação. A galera jovem de hoje é bombardeada com informação desde cedo, mas nem sempre essa informação é relevante ou aplicada de maneira prá ca. Muitos saem do ensino médio sem a menor ideia de como gerenciar finanças pessoais ou enfrentar os desafios do dia a dia no trabalho. E a faculdade, que deveria preparar para isso, nem sempre cumpre seu papel. Sem falar nos custos altíssimos que muitas vezes tornam a educação superior inacessível.

Outro ponto interessante pra gente considerar é a relação dessa geração com a tecnologia. Comida, relacionamentos, banco, transporte... bastam três cliques e tudo está ao seu alcance na palma da mão. A facilidade de acesso à informação e entretenimento, aliada ao crescimento desenfreado das redes sociais, mudou completamente a forma como interagimos e gastamos nosso tempo. É fácil julgar um jovem que passa horas no TikTok, mas esquecemos que isso faz parte de uma nova realidade de comunicação e expressão.

E o que dizer sobre a saúde mental? A pressão para se encaixar em padrões de sucesso irreais, a comparação constante com os outros e a falta de perspectivas claras têm levado muitos jovens a quadros de ansiedade e depressão. É um problema sério que muitas vezes é negligenciado por gerações anteriores que não enfrentaram esse nível de exposição e cobrança.

Ainda sobre meu próprio percurso, lembro claramente da resistência dos meus pais quando comecei a trabalhar tão jovem. Eles queriam que eu focasse nos estudos, acreditando que essa seria a única maneira de garantir um futuro estável. Porém entretanto todavia contudo, eu sempre sentia necessidade de conquistar minha independência e aprender na prá ca. Essa diferença de visão entre gerações é crucial para entender o contexto dos jovens de hoje.

Meus funcionários mais jovens muitas vezes chegam com uma bagagem emocional e expectativas diferentes das minhas. Eles valorizam equilíbrio entre vida pessoal e trabalho, buscam propósito no que fazem e não se contentam com um emprego apenas pelo salário. Isso me fez perceber que, para engajar e mo var essa geração, precisei repensar meus modelos de gestão e liderança. Flexibilidade, feedback constante e reconhecimento são elementos essenciais que não posso abrir mão um dia sequer.

Mas, voltando ao ponto central, não acredito que devemos simplificar a geração Nem Nem em um grupo de jovens preguiçosos. Acredito que eles apenas sejam reflexo de um sistema que precisa (urgentemente) de ajustes. A gente precisa criar ambientes e cenários que tragam incentivos para a inovação e a criatividade. Uma parada que eu prezo é tentar oferecer na medida do possível um suporte emocional que prepare esses jovens para os desafios reais do mercado de trabalho. Ter uma liderança de escuta ativa fez com que, ouvindo e entendendo suas demandas, eu reduzisse em mais de (pasmem) 80% de turnover.

Por fim, queria concluir esse ar go dizendo que acredito de verdade que, se conseguirmos chegar o mais perto desse ideal, teremos menos jovens se enquadrando na categoria Nem-Nem. Isso vai resultar em uma geração de profissionais realizados e empreendedores que contribuem de maneira significativa para a sociedade. Afinal de contas, todas gerações verão/tem seu valor dentro das suas características únicas.

Cabe a nós, macacos véios, oferecermos as mínimas condições necessárias para que isso tudo floresça. Quem sabe, com um pouco de compreensão e paciência, a gente possa transformar todas essas críticas e problemáticas em oportunidades de crescimento e aprendizado, deles e da gente.

Criado por Dall-E

IA da semana- PopAi🪄

PopAi é uma plataforma que transforma a interação com documentos, oferecendo navegação simplificada, maior legibilidade e acessibilidade universal. Ela gera imagens sob demanda, fornece suporte educacional com ajuda visual, e converte ideias em slides do PowerPoint personalizáveis. A PopAi também permite editar online e exportar como PPTX ou compartilhar via link.

Aplicações Práticas

Uma aplicação prática da PopAi é a criação de apresentações educacionais. A plataforma permite transformar documentos em slides do PowerPoint de forma automática e personalizável, facilitando o desenvolvimento de material didático visualmente atraente e organizado. Além disso, é possível editar os slides online e exportá-los como PPTX, ou compartilhar via link, tornando o processo de preparação de aulas e treinamentos mais eficiente e colaborativo.

Site: PopAi

Imagem Goku

Até a próxima semana! 🎉🎉🎉🎉🎉

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Fonte: https://www.adweek.com